quinta-feira, 29 de abril de 2010

A ilha

Ô ilhazinha danada essa tal de Jamaica. Lá é tipo aquele ditado popular "a cada enxadada, uma minhoca". Digo isso pela tamanha profusão de pedradas sonoras que saem dessa pequena ilha do Caribe.
Quando se fala em Jamaica o sujeito já pensa em reggae. Não é bem por aí. Tá certo que o reggae foi o que tornou a Jamaica um fenômeno mundial, porém "a César o que é de César". A ilha está repleta de tesouros escondidos, como boas bandas de soul e funk, além de alguns monstros do jazz que saíram de lá para o mundo. Cito dois: O pianista Monty Alexander, e o guitarrista Ernest Ranglin. Isso pra não falar na influencia direta desses malandros na própria concepção do reggae, assim como o jazz e o blues influenciaram o ska (o pai do reggae). Acho que o aspecto mais importante é que o jazz é como Roma, que influencía mas se permite influenciar. Aliás, ele vive disso e não se nega a contribuição que os ritmos Jamaicanos tem sobre o jazz, afinal...

"...You running and you running
but you can't run away from yourself."

Para exemplificar em termos sonoros o que escrevi, separei umas coisinhas mais ai abaixo.







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