segunda-feira, 19 de julho de 2010

Genesis

O Genesis é uma banda que eu divido em dois momentos: Com Peter Gabriel e sem Peter Gabriel. São dois momentos distintos em termos de concepção das músicas e de performance. Com Peter Gabriel a frente dos vocais o grande atrativo da banda eram as suas apresentações ao vivo. Gabriel além de cantar, tocar flauta e percursão, interpretava a obra como uma grande peça teatral. Trocas de figurino rápidas aconteciam com grande frequencia no palco. A banda que o acompanhava era formada por nada menos que Steve Hackett (guitarra), Tony Banks (teclado e guitarra), Mike Rutherford (baixo e guitarra) e pra fechar, Phill Collins (bateria), esse ainda com bastante cabelo. Sinceramente, essa não foi a unica formação do Genesis e nem mesmo foi a primeira, mas pra mim é a formação mais clássica, essa base ia lançar os 3 discos que eu mais gosto da banda: "Foxtrot", "Sellin England By The Pound" e "The Lamb Lies Down On Broadway" (todos da primeira metade da década de 1970)
Nessa época os melhores shows do Genesis aconteceram em teatros, que de fato era o local mais apropriado para o tipo de espetáculo que a banda sugeria.

Com a saída de Peter Gabriel, Phill Collins assumiria os vocais iniciando assim uma mutação na forma do Genesis compor as músicas e principalmente interpreta-las no palco. O grande apelo das radios e a necessidade de entrar no mercado norte-americano encurtaria o tempo das músicas do grupo além de dar uma cara mais world e menos britânica aos seus temas. No palco as coisa mudaram e adequaram o espetáculo a realidade do fim dos anos 70 e inicio dos anos 80, além da formação da banda passar a ser de trio, tocando com bateristas diferentes a cada turnê.

Os vídeos que separei são da fase Peter Gabriel, mas sempre vale a pena procurar material da fase posterior.









terça-feira, 13 de julho de 2010

Dia Mundial do Rock!

Nada melhor do que retornar a ativa concomitando com o dia mundial do rock. Sinceramente, eu não entendo muito o motivo do dia ser hoje mas ta valendo.
Para comemorar a data eu separei algumas coisas desse estilo que tem milhões, bilhões, zilhões de derivações. Se nós ficarmos aqui delimitando o que é e o que não é rock fica complicado. Acho que o rock pode estar além da melodia, peso das notas, timbre e arranjo, muitas vezes o rock está na atitude, na postura e na estética tanto quanto ou mais do que na música em sí. O importante é que no fundo vem todos do mesmo lugar, do bom e velho Rock and Roll.
Em tempos onde o "rock" é vendido, é de bom tom lembrar que a "atitude rock n' roll" esta na ousadia em transpor limites e regras, rock é exatamente o contrário do que se faz hoje com essa palavra tão boa de dizer. O "gênero rock" atualmente é mais vantajoso a quem o comercializa do que quem o faz (leia-se faz como quem toca, compõe, produz, masteriza...). Lembrem-se, rock acima de tudo é uma imensa sede de justiça e igualdade.